Cicatrizes patológicas: o que são e como tratar?

Quem não fica preocupado com o resultado da cicatriz após uma cirurgia plástica? É uma das primeiras perguntas no consultório: fica cicatriz? como ela fica? tem que passar pomada?

Primeiramente, não existe cirurgia sem cortes. O que fazemos é tentar escondê-los em sulcos naturais ou dobras, áreas que fiquem dentro da marca do biquini ou atrás da orelha.

O problema é quando a cicatriz torna-se patológica, definida por cicatriz hipertrófica ou quelóide. Suas causas podem ser predisposição genética, tração excessiva no local cirúrgico, ou muitas vezes desconhecidas, e só são percebidas após, no mínimo, o primeiro mês da realização do procedimento.

É importante na consulta pré-operatória questionar o paciente sobre histórico familiar ou pessoal de cicatrização patológica e, caso positivo, alertá-lo sobre os riscos para que não haja frustração após o procedimento.

Não é aconselhável reoperar a área nos primeiros 3 meses devido à remodelação dos tecidos que acontece neste período, o que ainda modifica a cicatriz. As opções de tratamento incluem placas ou pomadas de silicone, laser, corticóide intralesional injetável, excisão e nova sutura e até betaterapia (um tipo de radioterapia) para os quelóides recorrentes.

Fique atento nas notícias do blog: em breve, uma nova publicação sobre o artigo científico da dra. Luciana Halal explicando como o laser pode ajudar no tratamento desta patologia.

Um abraço e até mais!

Dra. Luciana Halal, cirurgia plástica em Porto Alegre.



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