Cirurgia e COVID: três informações que você precisa saber

Todo procedimento cirúrgico apresenta riscos inerentes que devem ser avaliados por toda a equipe médica. Quando se trata de uma cirurgia de grande porte, por exemplo, um dos principais está relacionado a complicações pulmonares. Junto a isso, a pandemia de COVID-19, cujo sintoma mais recorrente é a falta de ar, aumenta as condições adversas que podem ocorrer em um pós-operatório.

Um estudo identificou que até 50% dos pacientes observados, infectados pela COVID, apresentaram complicações pulmonares no período perioperatório.

Como o coronavírus é uma doença inflamatória e trombogênica, cirurgias em pacientes positivos aumentam ainda mais o risco de tromboses, eventos vasculares e reações inflamatórias associadas. Por isso é fundamental realizar o rastreamento desses riscos em tempos de pandemia.

Novas diretrizes orientam os hospitais e clínicas a postergarem as cirurgias sempre que possível, mas existem condições de urgência que não podem ser adiadas. Assim, é recomendado realizar uma operação somente se não houver nenhuma outra alternativa.

Caso a cirurgia tenha que ser realizada, é fundamental que toda a equipe envolvida siga um protocolo para minimizar os riscos de infecção. Os cuidados podem ser divididos em quatro fases: preparação da sala cirúrgica, intraoperatória, pós-operatória e fase de seguimento pós-cirurgia.

Isso inclui o transporte dos pacientes para a sala de operação, cuidados com os equipamentos de proteção, higienização dos materiais que serão utilizados, distanciamento entre os profissionais, método de intubação e descarte dos materiais utilizados, por exemplo.

Para mais informações, entre em contato com a Dra. Luciana Halal.



WhatsApp chat