CONTRATURA CAPSULAR – VOCÊ JÁ OUVIU FALAR?
Uma dúvida bem frequente entre as pacientes é sobre a contratura capsular ou a rejeição da prótese de silicone.
Mas o que é contratura capsular?
É quando a membrana (formada pelo próprio organismo de todas as mulheres que tem prótese de mama ) que reveste o implante (prótese de silicone) torna-se endurecida, espessada e contraída. Essa membrana normalmente é fina e delicada, mas em alguns casos ela se torna espessa e passa a apertar a prótese em seu interior, caracterizando a contratura ou encapsulamento.
Quem pode ter?
Pacientes que tiveram intercorrências na colocação do implante mamário como infecções ou, em casos raros, quando a paciente tem uma doença autoimune ou traços dela. Ainda mais raro, quando o corpo da mulher, sem uma causa especifica, reage à presença do implante.
Estima-se que 4% das próteses, durante um período de 10 anos, vão desenvolver algum grau de contratura. No entanto, apenas as contraturas que atingirem graus mais avançados, têm a necessidade de substituição das próteses, pois podem causar sintomas desagradáveis para paciente e até deformidades visíveis.
Grau I: sem sintomas locais e que em exame físico, não se verifica alterações como assimetrias ou deslocamentos. As mamas são macias e não há incômodo na palpação.
Grau II: a mama com contratura é menos elástica, podem ocorrer pequenos incômodos e o implante é sentido na palpação. Visualmente não há alteração.
Grau III: a mama com contratura é mais dura, o implante pode ser visto e sentido na palpação e há assimetria em relação a outra mama.
Grau IV: existem todas as alterações do III acrescido de dor e assimetria grave, com perda do resultado.
O diagnóstico é realizado através da observação e apalpação das mamas, mas são necessários exames complementares como mamografia ou ecografia para um diagnóstico mais preciso.
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Dra. Luciana Halal
Cirurgia Plástica em Porto Alegre